Eram meados dos anos 90s quando passava nos monitores de algum aeroporto do mundo a apresentação do Trifoiler Hobiecat.com de Greg Kitermann .
Uma maquina fantástica sem lugar a dúvidas, que, navega, voa e corre como nem - uma outra na água,... comecei a pensar e sonhar...ali mesmo.
Depois daquele dia tudo veio a mudar na minha vida, um novo sonho, outra meta.
Procurei mais informação pela internet, e achei o próprio site www.hobiecat.com/ trifoiler , muito completo e com a informação necessária como pra dizer, que, algum dia vou voar num deles, alimentando assim o meu sonho ainda mais.
Comecei a verificar dentro dos materiais existentes na oficina de cenografias e em minha casa, para me aliviar com gastos de peças e afins. Com duas asas deltas comigo que serviriam de muito no futuro já que: duas velas de pano duplo são hoje, as velas que estão funcionando; e a tecer vela ou central, é meio pano da asa delta do pano simples ; todos os canos da estrutura , canos de alumínio de tempero 6, dito canos de aviação, com dois diâmetros diferentes, e cabos de aço de tensores, tudo delas é que começa a reciclagem, de uma embarcação, um tanto ousada.

Vendo que a iniciativa, foi grande, e a certeza de que a embarcação vai atingir os resultados esperados, ADRIAN irmão, decide financiar o projeto, e assim começa a construção do que é hoje , é o primeiro trifoiler del sur.

Foi comprado um kayak, espumas para entalhar os cascos laterais, fibra de vidro, resina, e materiais necessários. No mesmo momento o Sr. Angel velho amigo, solidário fornece o espaço na Oficina de Fibra e Pintura no Iate Clube, para a primeira parte da construção, que é a mais engorrosa e pesada, o casco mãe, cascos laterais, hidrofólios e leme, toda a parte de fibra de vidro, e como se fosse um estagio, permaneci durante vários meses trabalhando no Iate Clube.

Logo começada a construção, um presente foi muito bem recebido, uma caixa com vários metros quadrados de kevlar, que terminaria usando, grande parte, nos hidrofólios, leme, e cascos laterais, bem-vindo e obrigado Joaquim do Iate Clube.
Finalizada essa parte, se trasladam as peças a sua própria residência, passando assim a outra etapa, a montagem, peças de aço inox, parafusos, comandos, cabos, roldanas, velas, etc.

Nesta parte entra outro colaborador e amigo Jose de Leon, serralheiro, colaborou na soldagem de peças, furos nas peças de aço e outros.
Muitas coisas a serem feitas, pensadas, sejam copiadas ou... tem que resolver, pergunte, procure, se informe, ...quer voar por cima da água a 35 milhas por hora, ?
Minha Mãe, Dna. BLANCA outra parceira e companheira colabora constantemente, até me segurando os mastros nas montagens, perguntando, indagando das coisas, do funcionamento, é sempre bem-vinda.
Algum tempo depois fica pronta a embarcação, para algumas provas, de flutuação, comandos, etc.
Na prova foi notória varias carências, e começam a serem feitas modificações.
Novos testes obrigam a que deva resolver se também, a popa, deixando assim a posição do passageiro muito mais radical, já que ele navega agora, completamente exposto e não dentro do cokpit, como em todas as outras embarcações.